
Uma enorme batalha judicial está impedindo a limpeza do maior cartão
postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha. Enquanto a prefeitura da
capital retira cerca de dez toneladas de lixo por dia da represa, redes
de esgoto de Contagem ainda desaguam na lagoa.
A Copasa não pode
concluir a implantação dos interceptores de esgoto por causa de nove
processos relativos à desapropriação de algumas áreas que tramitam na
Justiça de Contagem. Diante disso, o árduo trabalho para limpar a
Pampulha acaba indo por água abaixo.
Segundo o coordenador do
projeto estratégico Meta 2014, Valter Vilela, a Companhia de Saneamento
de Minas Gerais aguarda uma autorização judicial para seguir com os
trabalhos. “Nós só vamos poder concluir (as obras) depois que a Justiça
de Contagem nos der essa permissão. Enquanto isso, estamos com as obras
praticamente paradas, aguardando decisão judicial, que no caso do
Brasil geralmente é muito morosa”, disse.
Ainda de acordo com o
Valter Vilela, as obras já poderiam ter sido finalizadas há mais de sete
meses. “Nossa meta, pactuada com a Prefeitura de Belo Horizonte, com a
Prefeitura de Contagem e com o próprio governo do estado, era concluir
100% das obras até dezembro de 2013. Com isso, a gente contribuiria
sensivelmente para tirar praticamente todo o esgoto que cai dentro da
lagoa”, contou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário