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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Itatiaia - Contagem culpa Justiça, Copasa e moradores pelos esgotos jogados na Pampulha




A Prefeitura de Contagem, cidade de Região Metropolitana de Belo Horizonte, se exime da culpa por parte da poluição da Lagoa da Pampulha, um dos cartões postais da capital mineira. Nessa quarta-feira, o Jornal da Itatiaia mostrou que uma batalha judicial impede a conclusão da limpeza da lagoa e que parte do esgoto de Contagem ainda é jogada em rios e córregos que deságuam na Pampulha.

O secretário de meio ambiente do município, Ivair Soalheiro, esclareceu que os processos de desapropriações que correm na Justiça de Contagem não são da prefeitura. “O problema das desapropriações é estritamente da Copasa”, garantiu.

Além disso, Soalheiro informa que as obras de esgoto das regiões dos bairros Nacional e Ressaca estão mais de 90% concluídas. É o esgoto dessas duas regiões que é jogada na Lagoa da Pampulha. “Agora a população tem que fazer a sua parte, que é fazer as ligações (domiciliar)”, acrescentou. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Itatiaia - Batalha judicial trava limpeza da Lagoa da Pampulha, maior cartão postal de Belo Horizonte




Uma enorme batalha judicial está impedindo a limpeza do maior cartão postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha. Enquanto a prefeitura da capital retira cerca de dez toneladas de lixo por dia da represa, redes de esgoto de Contagem ainda desaguam na lagoa. 

A Copasa não pode concluir a implantação dos interceptores de esgoto por causa de nove processos relativos à desapropriação de algumas áreas que tramitam na Justiça de Contagem. Diante disso, o árduo trabalho para limpar a Pampulha acaba indo por água abaixo. 

Segundo o coordenador do projeto estratégico Meta 2014, Valter Vilela, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais aguarda uma autorização judicial para seguir com os trabalhos.  “Nós só vamos poder concluir (as obras) depois que a Justiça de Contagem nos der essa permissão. Enquanto isso, estamos com as obras praticamente paradas, aguardando decisão judicial, que no caso do Brasil geralmente é muito morosa”, disse.

Ainda de acordo com o Valter Vilela, as obras já poderiam ter sido finalizadas há mais de sete meses. “Nossa meta, pactuada com a Prefeitura de Belo Horizonte, com a Prefeitura de Contagem e com o próprio governo do estado, era concluir 100% das obras até dezembro de 2013. Com isso, a gente contribuiria sensivelmente para tirar praticamente todo o esgoto que cai dentro da lagoa”, contou.